24/05/09 - 10hs31
Fusões de empresas dão mesmo o resultado esperado?
de Bruno Lima
Muitas empresas para sair do vermelho ou até mesmo para se expandirem se une com uma outra para gerar lucros, mas com toda essa crise, esse é um bom negócio?
Exemplo: A Perdigão e Sadia se uniram essa semana e formaram a Brasil Foods, mas apesar da fusão de duas empresas de grande porte, o número de transações diminuiu no país, ou seja, em vez de lucrarem, começaram no prejuízo por conta da crise financeira. Mas sem essas fusões, o mercado financeiro do nosso país estaria as moscas, com prejuízos astronômicos.
Três fusões merecem destaque por 'sustentarem' o Brasil na crise, e são: VCP-Aracruz, Perdigão-Sadia e Itaú-Unibanco. As duas primeiras fusões foram feitas devido a quebra de uma das empresas. Em 2008, a Aracruz e a Saída apostavam na manutenção do dólar baixo, e com isso, perdeu valores.
A Aracruz perdeu cerca de R$4,1 bilhões em 2008 e a Sadia 2,5 bilhões, esse seria o primeiro resultado negativo de seus mais de 60 anos de história.
Fusões de empresas dão mesmo o resultado esperado?
de Bruno Lima
Muitas empresas para sair do vermelho ou até mesmo para se expandirem se une com uma outra para gerar lucros, mas com toda essa crise, esse é um bom negócio?
Exemplo: A Perdigão e Sadia se uniram essa semana e formaram a Brasil Foods, mas apesar da fusão de duas empresas de grande porte, o número de transações diminuiu no país, ou seja, em vez de lucrarem, começaram no prejuízo por conta da crise financeira. Mas sem essas fusões, o mercado financeiro do nosso país estaria as moscas, com prejuízos astronômicos.
Três fusões merecem destaque por 'sustentarem' o Brasil na crise, e são: VCP-Aracruz, Perdigão-Sadia e Itaú-Unibanco. As duas primeiras fusões foram feitas devido a quebra de uma das empresas. Em 2008, a Aracruz e a Saída apostavam na manutenção do dólar baixo, e com isso, perdeu valores.
A Aracruz perdeu cerca de R$4,1 bilhões em 2008 e a Sadia 2,5 bilhões, esse seria o primeiro resultado negativo de seus mais de 60 anos de história.
VEJA AS MAIORES FUSÕES E AQUISIÇÕES DO PAÍS NOS ÚLTIMOS ANOS
(Levantamento do G1, com dados da Anbid):
| Empresas Envolvidas | Ano | Valor (em R$ bilhões) |
| Itaú e Unibanco (fusão) | 2009 | 106,92 |
| AmBev e Interbrew (fusão) | 2004 | 87,04 |
| Vale (compradora) e Inco | 2006 | 35,82 |
| BM&F e Bovespa (fusão) | 2008 | 34,57 |
| Santander (comprador) e Banco Real | 2007 | 30,49 |
| Gerdau (compradora) e Chaparral Steel Company | 2007 | 8,51 |
| Consórcio Big Jump Energy (comprador) e Namisa | 2008 | 7,20 |
| Submarino e Americanas.com (fusão) | 2006 | 7,05 |
| Quattor Participações (fusão de ativos da Unipar e Petrobras) | 2008 | 6,81 |
| Oi (compradora) e Brasil Telecom Participações | 2009 | 6,37 |
A Crise prporcionou grandes fusões em 3 anos, mas gerou uma redução de 29,2% do número de negócios no primeiro trimestre de 2009, em relação de janeiro a março do ano passado.
Concluindo: A fusão pode ser uma jogada arriscada, mas se formos pensar a longo prazo, quando essa crise acabar, os lucros serão astronômicos.
(Com informações do site G1)
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