05/05/09 - 14hs12 Atualizado 12/05/09 - 09hs47
Médicos 'fumaça': 7% dos doutores são fumantes
de Bruno Lima
Veja esse diálogo entre pai e filho:
Filho: Papai, eu peguei o lápis do Joãozinho emprestado e não vou devolver.
Pai: Filho, não pode pegar o que não é seu, ouça sempre o que papai diz meu filho.
Filho: Está bem papai, você é o melhor pai do mundo.
Pai: Obrigado meu filho, agora o papai vai roubar um carro no sinal e já volta.
Filho: (confuso) '?'
Bom seguindo o raciocínio chegamos a conclusão: Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço, será que o garoto irá seguir esse modo de pensar sabendo que o pai dele é um ladrão?
Você não pode ter vivido essa situação, mas com certeza você já foi um fumante passivo de médicos. Sim, 7% dos médicos do Brasil são fumantes, e ainda mais, a maioria fuma na hora do expediente. Como um paciente de câncer do pulmão irá se curar ao ver que seu médico de confiança é um fumante? Assim não dá.
Há uns dias atrás estava eu num hospital infantil no centro de São Paulo esperando minha irmã ser atendida, fiquei do lado de fora do hospital enquanto minha mãe acompanhava minha irmã, estavam mais 10 pessoas mais ou menos do lado de fora, e entre essas pessoas, crianças. Passara 10 minutos aparecem um doutor e uma doutora prontas para acender um cigarro, mas o que é isso? Há doentes no local, pouca vergonha e impunidade.
Não escrevi essa notícia para incentivar as pessoas à fumarem, eu mesmo nem fumo, mas sim para abrir os olhos das autoridades que estão perdendo tempo colocando em vigor leis que favorecem a si mesmo.
Leis mais duras seria a solução ideal para acabar com esses médicos "fumaça".
Bom agora você viu o porque do diágolo fictício do pai ladrão e do filho influenciado.
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